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31 maio 2025, sáb

Motivo de iPhones ainda não serem fabricados nos EUA é inacreditável

Donald Trump já apresentou interesse e chegou a propor à Apple que a fabricação dos iPhones sejam feitas nos Estados Unidos. No entanto, um pequeno detalhe, que chega a ser inacreditável, tem sido o grande empecilho para que os aparelhos possam ser fabricados no país norte-americano.

O motivo da “transferência” na fabricação ainda não ter acontecido foi revelada no mês passado secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick. Isso porque ele contou, em entrevista para CBS, que para iniciar a fabricação no país é necessário o trabalho de “milhões e milhões de seres humanos que apertam pequenos parafusos para fabricar iPhones”.

Sendo assim, o interesse dos Estados Unidos é que essa função seja feita de forma automatizada e que os empregos criados seriam direcionados para trabalhadores especializados. Porém, não existe tecnologia capaz de realizar tal trabalho, como revelou o mesmo secretário à CNBC ao detalhar uma conversa com Tim Cook.

“Ele disse: Eu preciso ter braços robóticos, fazer isso em uma escala e com uma precisão que eu possa trazer para cá. E no dia em que eu vir isso disponível, ele virá para cá”, disse Lutnick.

Enquanto isso, a fabricação de 90% dos iPhones segue sendo realizada na China, maior adversário comercial dos EUA, e com potencial criação de fábricas na Índia, como revelou Trump em comunicado na última sexta-feira, o que teria motivado no “endurecimento” da imposição de tarifas sobre os aparelhos fabricados fora do país.

“Eu tinha um acordo com o (presidente-executivo da Apple) Tim (Cook) de que ele não faria isso. Ele disse que está indo para a Índia para construir fábricas. Eu disse que não há problema em ir para a Índia, mas você não venderá aqui sem tarifas”, disse o presidente americano que espera iniciar a cobrança no final de junho.

A intenção do governo dos Estados Unidos é que a tarifa seja de 25% em cima de todos os iPhones não fabricados em território nacional. Trump ainda estendeu a cobrança à Samsung e a outros fabricantes de smartphones. “Caso contrário, não seria justo”, explicou.

Fonte: bnews